Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Personalidades negras trocam experiências e debatem como tornar a sociedade mais justa e igualitária em evento do escritório M3BS Advogados

Fotos-Palestrantes-com--Socios

Racismo estrutural, diferença salarial, intolerância religiosa e a falta de negros em cargos de liderança foram alguns dos assuntos abordados no evento “Refletindo a Consciência Negra”, realizado no último dia 23.

 “Numa sociedade racista, não basta não ser racista. É necessário ser antirracista”. A conhecida frase da filósofa Angela Davis foi o eixo principal do evento “Refletindo a Consciência Negra”, realizado no último dia 23, pelo escritório M3BS Advogados, na sede do Ibmec, em São Paulo. Novembro, mês da Consciência Negra, o escritório reuniu quatro personalidades negras para dividirem suas experiências e provocar uma reflexão sobre o combate ao racismo estrutural no Brasil.

O encontro teve como objetivo trazer reflexões importantes sobre o negro na sociedade e na economia. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 56,1% da população brasileira autodeclaram-se pretas e pardas, o que corresponde a mais de 119 milhões de pessoas.

“Discutir o passado, o presente e como as instituições podem contribuir com uma nova visão de futuro, ou seja, um espaço inclusivo e inspirador em que pessoas de todas as origens poderão se reunir para aprender, compartilhar experiências e fortalecer o compromisso com a luta contra o racismo e a discriminação racial é extremamente relevante para o escritório e para a população em geral”, explica Luis Borrozzino, sócio do M3BS.

O mediador, Davi Cunha, coordenador da área de Licitações e Negócios Públicos do M3BS Advogados, começou falando da importância de todos terem a consciência que há um histórico de mais de três mil anos de escravidão que precisa ser levado em conta. “É preciso olhar para o futuro e entender se, o presente é o que queremos para o futuro. Olhar para o agora e ver que os impactos da escravidão ainda refletem no dia a dia. Afinal, combater o racismo é uma luta diária”, diz.

Daniele Campos, coordenadora das pautas antidiscriminatórias do Meu Curso, membro das comissões Verdade Sobre a Escravidão Negra e Igualdade Racial na OAB/SP (Ordem dos Advogados do Brasil – sede São Paulo), abordou os aspectos históricos da comunidade afrodescendente. “Mesmo a população brasileira sendo, em sua maioria, preta ou parda, ainda temos que trazer esse tema à tona. Um assunto que começou há mais de 500 anos. Somos o país que tem mais negros fora da África, não era para termos o racismo”, comentou ao ressaltar a importância de sensibilizar e provocar uma conscientização diária.

Daniele ainda ressaltou que mulheres negras seguem ganhando salários, em média, 45% inferiores que mulheres não negras. “Durante a pandemia, o número de mulheres negras que empreenderam aumentou, e muito. Opção? Não, necessariamente. É o que chamamos de empreendedorismo compulsório, empreender não só porque perdeu o emprego, mas por sobrevivência.”

A influência religiosa nas instituições e empresas foi o tema da palestra do especialista em gestão e políticas públicas Thiago Messias. “Segundo o IBGE, nós brasileiros somos uma maioria católica, mas isso não significa que não podemos ou devemos olhar para as outras religiosidades e, inclusive para quem não tem. A realidade é que muitas pessoas não se sentem à vontade no ambiente de trabalho, local em que passamos a maior parte do nosso dia, por causa da religião. Temos que entender e aceitar, em todos os ambientes, as diferentes culturas e religião”, disse. Thiago também mencionou o 2º Relatório sobre Intolerância Religiosa: Brasil, América Latina e Caribe, organizado pelo Centro de Articulação de Populações Marginalizadas e pelo Observatório das Liberdades Religiosas com apoio da Representação da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) no Brasil. Divulgado em janeiro deste ano, o relatório apontou que, no ano de 2020, houve uma queda no número de casos de agressões por intolerância religiosa em relação aos anos anteriores analisados. Para ele, essa queda é reflexo da pandemia, período em que as pessoas permaneceram mais tempo em suas casas. “Minha religiosidade faz parte da minha essência, da minha ancestralidade e, não é justo deixar isso de lado para me manter na empresa. Existir uma conduta não impede a pessoa de expressar sua religiosidade”, finalizou.

Ines Borges, mentora de pessoas e empresas, sócia-diretora da inovação e produto na Edtech D9656, com Trilha de Cursos Exclusivos em Saúde Suplementar abordou a ascensão social na saúde suplementar. “Ter acesso à saúde de qualidade é o terceiro desejo dos brasileiros, atrás apenas da educação e da casa própria. E, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) não tem dados consolidados por raças. Não há como saber quantos negros tem acesso à saúde suplementar. É preciso ter marcadores, independente de ser saúde particular, porque é importante saber o quanto esse acesso cresceu. Outro ponto que merece atenção é que, hoje, em média 690 operadoras e aproximadamente apenas nove são CEO. Na saúde, quando se busca um cuidado, a maioria está em estado de vulnerabilidade e, isso é mais sensível ainda quando falamos em pretos”, complementa.

Liderança não é um cargo e sim um processo que é conquistado, foi assim que o especialista em tecnologia e inovação Pablo Juan X, destaque em inovação na saúde pela Forbes, em 2020, começou sua apresentação sobre a presença minoritária de negros em cargos de liderança e os caminhos para mudar esse cenário. “Sabemos que, quando falamos em negros, é preciso se empenhar mais, ser mais ousado para conseguir um cargo de liderança e ter seu próprio negócio. Para ser líder é necessário escutar as pessoas. Nem sempre o que estão falando é o que querem dizer, é preciso entender os sinais. E, ter esse contato com o liderado é fundamental. Mesmo porque, no final, são sempre pessoas. Após expediente são pessoas”. Em sua apresentação, Pablo destacou a importância dos “4 poderes”: o legítimo que está no inconsciente coletivo (por exemplo, na igreja e na monarquia em que o poder é exercido por um cargo superior); o carismático (que envolve como usar seu carisma para influenciar outra pessoa); o da recompensa (a reciprocidade influencia na relação com as pessoas. Então, gere reciprocidade com técnicas para se conectar com as pessoas); o por punição (em que se impõe a influência e persuasão por medo da punição, quando não ocorre naturalmente a persuasão) e, o poder por know-how (quando você sabe mais sobre determinado assunto, e isso faz com que as pessoas te respeitem mais). “Mas, independentemente do poder. Nada substitui o resultado, mesmo porque ele substitui todos os caminhos tortuosos pelos quais você passou”, encerrou Pablo.

Ao final do encontro foram distribuídos kits da linha Trá Lá Lá Kids – Crespos Incríveis da Phisalia, um dos apoiadores do evento. O debate está disponível, na íntegra, no link:  Stream em direto de M3BS Advogados – YouTube

Sobre o M3BS: 
O Miglioli, Bianchi, Borrozzino, Bellinatti e Scarabel Advogados é uma sociedade de advogados constituída por profissionais com ampla experiência no mercado. É full service na área empresarial de Saúde Suplementar, atendendo Operadoras de Planos de Saúde, Administradoras de Benefícios, Hospitais, Seguradoras, Centros Diagnósticos, Clínicas, Consultórios, Corretoras de Seguros e de Planos de Saúde, Médicos, Operadoras Odontológicas, Clínicas Odontológicas, Dentistas e demais atores do segmento de Saúde. Tem como missão aprimorar o ecossistema de saúde brasileiro. 
 

Compartilhe o artigo com seus amigos!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *