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Notícias | Diversidade

Por Equipe de Redatores GarrettRH – Publicado em 03 mai 2021

O bem-estar financeiro e as mulheres

A relação entre mulheres e finanças na discussão sobre bem-estar financeiro e empoderamento feminino.

O bem-estar financeiro diz respeito ao equilíbrio das contas pessoais e a possibilidade de atingir planos, reservas e eventuais investimentos. Está relacionado também a produtividade e desempenho profissional, pois, uma vez que há preocupações de ordem financeira, surgem complicações, desde concentração até impactos na saúde mental. Promover a educação financeira dentro das empresas é auxiliar colaboradores e, consequentemente, estimular o bem-estar no ambiente corporativo.

Na história, as mulheres sempre foram afastadas de questões financeiras e, apesar dos avanços de movimentos feministas, o distanciamento ainda persiste. Maria Fernanda Meireles, Head de Pessoas e Cultura na Allya, acredita empoderamento feminino é um processo que as mulheres vêm conquistando e estabelecer o controle sobre as próprias finanças é essencial.

“O empoderamento financeiro já começa a partir do momento em que você começa a olhar mais para suas finanças e começa a tomar isso para si”, explica. Meireles cita também a independência financeira como uma forma de se empoderar e estar no controle de sua situação financeira. Para ela, o movimento também está relacionado ao bem-estar financeiro.

“Eu diria que é uma forma de mostrar que nós [as mulheres] estamos tomando as rédeas do que a gente quer. Não importa qual seja esse lugar, o lugar financeiro também é um deles”, diz Maria Fernanda Meireles.

Allya – Foto Divulgação

Maria Fernanda Meireles, Head de Pessoas e Cultura na Allya– Foto Divulgação

Emanuelle “Manu” Serra, Fundadora e Planejadora financeira da Use mas não Abuse entende que conhecimento e liberdade financeira constituem o processo de empoderamento. “Liberdade financeira é diferente de independência financeira. Independência financeira é você viver de renda, conquistar um investimento que você pode resgatar todos os meses sem que acabe”, ressalta.

Desta forma, o bem-estar financeiro precisa ser entendido como um processo constituído de etapas. A primeira é conhecer os ganhos e gastos para então prosseguir na análise de gastos supérfluos e possibilidades de reservas. Os próximos consistem em investimentos e reservas. “Investimento é o caminho que a gente tem também para ajudar a rentabilizar esse nosso patrimônio”, explica Manu Serra.

Com 20 anos de experiência com finanças, a especialista explica que o mercado financeiro em geral é um meio muito masculino. “Já melhorou muito, mas ainda tem muito para melhorar”, opina. Em março, a Head Maria Fernanda mediou uma conversa com a CEO da Grão, Mônica Saccarelli na Live da Allya na qual abordaram a relação das mulheres com os investimentos. Meireles enfatiza que é preciso entender o mercado e saber onde investir, porém levando em conta o autoconhecimento e autopercepção.

Emanuelle “Manu” Serra, Fundadora e Planejadora Financeira na Use mas não Abuse – Foto Arquivo Pessoal

“Investimento é o caminho que a gente tem também para ajudar a rentabilizar esse nosso patrimônio”, explica Manu Serra.

Cada vez mais mulheres ocupam várias camadas dentro de empresas e cargos de lideranças. Logo, o bem-estar financeiro é também sobre a importância da mulher na sociedade como um todo. “Dentro das empresas, as mulheres entenderem de números e finanças é um super diferencial para qualquer empresa, não importa o segmento”, comenta a Head da Allya.

O papel das empresas

Meireles enfatiza que a discussão sobre o bem-estar financeiro é também responsabilidade das empresas. “Se uma pessoa está mal financeiramente, isso vai impactar em casa e no trabalho. Então, por isso a importância dos RH e empresas olharem cada vez mais para isso”, frisa. A profissional ressalta a importância de os Recursos Humanos promoverem pesquisas anônimas e prévias entre colaboradores. “É bom, pois sabemos para onde temos que apontar os conteúdos, palestras e outras informações”, explica.

Sobre a relação entre mulheres e finanças, Maria Fernanda Meireles sugere a dinâmica de rodas de conversas e fóruns de discussão com as colaboradoras nas quais ocorra a entrega e troca de planilhas. Além disso, traz as trilhas de conhecimento como forma de abordar o assunto e diz que “o RH pode soltar algo para instigar, como pílulas falando de investimento para quem já está mais a frente”.

A Planejadora Financeira Manu Serra complementa as indicações com a ideia de oferecer palestras mais curtas. Para ela, estabelecer hábitos pessoais é essencial e as empresas podem incentivar esses processos. “Através de informação as empresas conseguem conscientizar os funcionários”, comenta.