Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Ex-aluno da FGV que chamou colega de “escravo” é condenado pela 3ª vez e terá que pagar R$ 34 mil de multa

conduru

Em 2018, um ex-aluno da Fundação Getúlio Vargas (FGV) publicou em um grupo de WhatsApp a imagem de um colega com o comentário: “Achei esse escravo aqui no fumódromo! Quem for o dono avisa!” Na época, a vítima registrou um boletim de ocorrência por injúria racial e o autor da foto foi suspenso da faculdade por três meses. No início dessa semana, a Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania aplicou uma multa de R$ 34.260. Ainda cabe recurso.

Especialmente no ambiente corporativo, o racismo recreativo tem um custo emocional muito alto para a vítima, causando um adoecimento psíquico que impacta suas relações interpessoais e no seu desempenho como um todo. Segundo uma pesquisa feita pela plataforma de empregos Indeed em parceria com o Instituto Guetto, 60% dos profissionais já sentiram discriminação racial no ambiente de trabalho e 47% afirmaram ter presenciado cenas de discriminação. E mesmo com o aumento das discussões antirracistas, ainda há muito o que ser feito quando se fala de diversidade dentro do ambiente corporativo.

O especialista em ética, diversidade, equidade e inclusão, e CEO da Condurú ConsultoriaDeives Rezende Filho, destaca que cabe não só aos colaboradores e colaboradoras das empresas por si só refletirem, como a parte hierárquica das organizações se responsabilizar como um todo, realizando treinamentos, estudos, fomentando o antirracismo e responsabilizando os envolvidos que cometem crimes de racismo e injúria racial com seus colegas de trabalho. “É necessário que essa mudança aconteça de forma efetiva e o primeiro passo é a responsabilização de quem comete estes crimes em todos os ambientes da sociedade, seja nas empresas, ou em programas de tv, em casos individuais não midiáticos, ou até em eventos esportivos que sofrem com casos frequentes de injúria e racismo. Se os casos são arquivados sem razões aparentes a impunidade ganha espaço e se torna o padrão, aumentando a sensação de que se pode cometer tais crimes sem qualquer risco”, diz.

Deives Rezende Filho

Fundador da Condurú Consultoria e possui 40 anos de experiência no mercado financeiro e em outras empresas. Trabalhou em organizações nacionais e internacionais como Itaú, Unibanco, Instituto Ethos, Grupo Stratus, Citibank, Credit Suisse, Morgan Stanley, JPMorgan, Royal Bank of Canada e Banco Real. Graduado em Ciências Contábeis, possui MBA em Gestão Empresarial (FGV-SP) e extensão em Negociação e Sustentabilidade (FGV). É coach e mediador organizacional pelo Instituto EcoSocial, Professional Certified Coach (PCC), Mentor Coach (International Coach Federation), especialista em temas de Governança Ética, ex-presidente do Comitê de Ética ICF-Brasil e palestrante em Ética Empresarial, Conflitos no Ambiente de Trabalho, Protagonismo do Negro e Inclusão Racial. Escolhido pelo Forbes 2021 como uma das 10 pessoas com +50 que se reinventaram na carreira.

Condurú Consultoria

Criada em 2017, a Condurú é uma consultoria que auxilia na implementação de programas de governança, apoia a construção ou atualização de códigos de ética ou de conduta e promove palestras e workshops de diversidade e inclusão.

Compartilhe o artigo com seus amigos!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *