Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Errar no voto é condenar o país ao apocalipse

por ALEXANDRE GARRETT

25 fev 2021

Quando fiz a escolha pela faculdade de Jornalismo já tinha a perfeita noção que precisa gostar de ler e escrever e ter uma boa escuta para ouvir histórias e saber contá-las depois. Já gostava do mundo da Literatura e do jornalismo televisivo e radiofônico.

Era década de setenta e o Brasil vivia ainda em plena ditatura militar. Já era claro que não se podia escrever o que queria e especialmente criticar os militares. Passei pela faculdade e com alguns anos de jornalismo econômico fui aprendendo a lidar com as diversas faces da realidade da sociedade brasileira. Acabei por ter a oportunidade de viver vários anos na França sob a égide do socialismo de François Mitterrand , enquanto o Brasil patinava na sua abertura política que culminou com a chegada e a morte do Tancredo Neves  (após bem-sucedida campanha das diretas já) . Vieram presidentes como José Sarney, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Fernando Collor de Melo, Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Terminamos pelo exercício caótico e minguado de Michel Temer e a ascensão de
Jair Bolsonaro.

Tivemos um retrocesso enorme para o país que aprendia a conquistar a democracia e passamos a reconviver com os militares no poder. As instituições, neste período, se viram no dever de ressignificar o papel do Judiciário e do Legislativo. O Supremo Tribunal Federal – STF ganhou força em decisões de quase impasse entre Executivo, Legislativo e mesmo com o  Judiciário. Atônitos assistimos a um país paralisado pela pandemia da Covid-19, a uma economia que não cresce e ao aumento  do empobrecimento da população, até mesmo da classe média, que está vendo seus empregos serem consumidos pela crise política e econômica.

Não sabemos até quando tudo isso vai durar, mas temos que continuar com otimismo e torcer para um dia o país voltar aos trilhos.

Próximas eleições de 2022? Outra década que virá após o apocalipse de votos maus direcionados a vereadores, prefeitos, governadores, deputados estaduais e federais, senadores e presidentes da República.

Quiçá a história possa mudar e possamos contar novos capítulos de um país vibrante e ansioso por dias melhores.

Alexandre Garrett

Especialista em RH, Psicólogo, Ph.D. em Ciência da Informação pela Universidade de Paris e fundador do Portal do Garrett

img-Garrett-Quem-Faz

ALEXANDRE GARRETT – Foto Divulgação

Compartilhe!