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Não devemos ser prisioneiros das melhores práticas

As melhores práticas são melhores práticas para quem?
Eu tenho feito recorrentemente esta pergunta a mim mesmo e a vários executivos…

A internet trouxe, ao mesmo tempo, uma democratização do conhecimento e da estupidez sem precedentes na história.
Temos ao alcance de cliques toda a informação que necessitamos.
Nunca tivemos tanta tecnologia disponível e tão acessível.
Gurus da gestão, receitas de bolo e excursões ao Vale do Silício se proliferam.

A indústria, as empresas de consultoria, ou sabe-se lá quem, criam conjuntos de regras denominadas “melhores práticas”.

Agora, a bola da vez são as iniciativas ESG.

São elas que vão salvar o mundo!

Basta seguir a conduta das melhores práticas, aplicar tecnologia para digitalizar processos e está tudo resolvido.

Mas será mesmo?
Se temos as ferramentas e sabemos o que fazer, por que quando saio às ruas vejo um mundo de que eu não gosto? Um mundo que não corresponde ao que pregamos no 20º andar de qualquer edifício de qualquer centro empresarial do país.

A quem estamos enganando quando nos escondemos atrás dos falácia das melhores práticas?

Não quero dizer com isso que as melhores práticas de gestão do mercado não sejam úteis. Claro que são!
Diria mais, elas são fundamentais para a sobrevivência das empresas.

O problema não reside nas iniciativas e sim no objetivo final para qual se usam.

Nenhuma ação, ferramenta ou metodologia é boa se o seu propósito de uso não é.

Podemos usar uma Rosa do deserto[i] tanto para adornar e embelezar como para extrair seu veneno e matar.

Se não promovermos uma elevação de consciência corporativa, de nada vai servir se esconder atrás das “melhores práticas”.

Entre 1980 e 2010, um executivo tinha que maximizar os resultados otimizando os recursos que possuía.
Fizemos um trabalho brilhante!
E graças à evolução da gestão, conseguimos um crescimento brutal de bem-estar nas últimas décadas.

Os benefícios alcançados nos últimos anos são inquestionáveis, assim como os danos colaterais causados.

Vive-se comodamente tendo fé cega nas melhores práticas, sem questionar o rastro de sangue que muitas delas deixam.

Em algum caso, o executivo se torna refém do mainstream, dos modismos, e o que é pior, adapta as regras à sua forma de ver as coisas.

Isso não seria ruim se não fosse o fato que a mentalidade dos executivos de mais de 40 anos foi construída em um tempo que só importava o resultado financeiro e as pessoas eram recursos.

Utilizar todo o conhecimento a favor de nosso negócio é inteligente, porém, é ainda mais sábio elevarmos a consciência corporativa e aplicarmos esse mesmo conhecimento e as melhores práticas de gestão para o bem comum.

Os resultados da sua empresa aumentarão consideravelmente.
E quando te perguntarem:
As melhores práticas são melhores práticas para quem?
Você poderá responder, orgulhoso:
“Na minha empresa, as melhores práticas são melhores para todos!”

[i] O veneno da Rosa do deserto é tão poderoso que pode matar um elefante.

Marcio Bueno

Tecno-Humanista | Fundador da BE&SK e criador da Tecno-Humanização

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