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Não confunda: Competências ≠ Talentos ≠ Pontos Fortes ≠ High Potentials

É muito comum utilizar estes conceitos muitas vezes de maneira confusa quando na verdade representam coisas bem diferentes.

Um talento não é necessariamente um high potential.

Um ponto forte não é um talento.

E uma competência não é um ponto forte.

Ao final, é bom dar nome aos bois!!

Citando Boyatzis, “uma competência é uma característica de uma pessoa, pode ser um motivo, um traço, uma habilidade, um aspecto da autoimagem ou papel social de uma pessoa ou um corpo de conhecimento que ela usa.”

Para simplificar, é o nosso conhecido CHA. Conhecimento, Habilidade e Atitude.

Uma competência busca entender o que a pessoa tem feito ou pode fazer bem e não necessariamente o que faz muito bem e o energiza e engaja.

Competência não é motivação. É possível avaliar a competência, porém, muito mais difícil avaliar motivação e energia autêntica.

Como resultado disso, a manifestação da competência pode nos levar a um “bom desempenho” e não necessariamente a “alta performance”.

Resumindo: avaliar as competências nos permite saber o que a pessoa pode fazer e não necessariamente o que pode e gosta de fazer!!

Mais recentemente, ouvimos falar tanto de Pontos Fortes como de Talentos, e em alguns casos, como se fossem sinônimos.

Para a Psicologia Positiva e neurociência, talentos são capacidades naturais, conjuntos de comportamentos, sentimentos e pensamentos que podem ser aplicados produtivamente. As pessoas se sentem atraídas e energizadas quando os manifestam assim como ótimo funcionamento e performance.

Isso faz a estrada muito mais prazerosa, e abre a porta para um progresso maior, já que a manifestação dos talentos naturais promove satisfação, engajamento e facilita os processos de aprendizado ligados a atividade.

E os Pontos Fortes?

Para vários autores, entre eles Robert Biswas Diener, Pontos Fortes são o conjunto de talentos, conhecimentos, habilidades e experiências que respondem a um determinado desafio e se caracterizam pelo desempenho diferenciado que apresentam.

Quando o meu trabalho permite a manifestação dos meus Pontos Fortes, posso e gosto de fazer.

É a condição que preciso para fluir na atividade. E como consequência, isso impacta engajamento e performance.

E High Potentials?

Muitas vezes utilizamos o conceito “talento” para pessoas com “dons especiais” e candidatas a high potential.

Dizemos – “Fulano, fulana é um talento!!!”

O fato de um indivíduo ser bem-sucedido é uma soma de muitas variáveis, entre elas o potencial. O momento de mercado, o produto, a estratégia da empresa, e inclusive a sorte, podem influir. É importante conseguir filtrar estas variáveis e olhar como ele/ela pode e quer contribuir com os desafios futuros.

Performance e potencial são dois coisas diferentes. Desempenho passado não garante desempenho futuro e menos ainda se a pessoa está em busca de outros desafios.

As pessoas não são “um talento”, podem possuir sim constelações de talentos. A grande questão é identificar quais. como e onde querem desenvolvê-los.

O potencial está sempre em evolução e desenvolvimento, é importante reconhecer o momento atual e entender que deve ser um ponto de partida para um próximo desafio.

Lapidar o que existe de melhor hoje e incorporar coisas novas.

Por tanto, no processo de identificação de high potentials precisamos levar em conta ao menos quatro elementos.

Os pontos fortes da pessoa, ou seja, os talentos, conhecimentos, habilidades e experiências que podem contribuir aos novos desafios, além disso verificar três aspectos fundamentais:

  • Propósito

Como define Todd B. Kashdan, “proposito é um objetivo de vida que estimula e organiza metas, gerencia comportamentos e fornece significado”.

  • Significado

Martin Seligman nos diz que “uma vida com significado e aquela na qual a pessoa dispõe das suas virtude e fortalezas capazes de servir a algo maior que elas mesmas”.

  • E fechamos com Vontade, citando Confúcio.

“A vontade de vencer, o desejo de sucesso, o desejo de atingir seu pleno potencial.  Estas são as chaves que irão abrir as portas para a excelência pessoal”.

Portanto, a próxima vez que busque identificar possíveis high potentials, considere os Pontos Fortes das pessoas, que propósitos elas têm, que significado buscam do trabalho e em que querem investir esforços e vontade.

Hugo Nisembaum

Diretor Mapa de Talentos

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