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Riscos pouco visíveis nos processos de seleção

Por qual razão é “normal” o profissional não fazer aquilo que tem que realizar e fazer outras atividades?

Quem já não escutou: os profissionais são contratados pelo seu conhecimento e desligados pelo seu comportamento?! O que pode estar por trás da história de vida desta grande maioria de bons ou mesmo ótimos técnicos ou especialistas desligados?

Recentemente, a ABRH Brasil apresentou importante pesquisa realizada em conjunto com a MicroPower, em que foram apontados 15 fatores de as pessoas fazerem o que desejam fazer e não aquilo que deveriam fazer.

Entre os 15 fatores relacionados, os quais gosto de chamar de “consequências”, chama atenção o motivo número um para que os profissionais não realizam as atividades para as quais foram contratados. É disparado o mais presente. Para 60% das mais de 600 empresas participantes, a razão é porque as pessoas escolhem fazer o que mais gostam ou é mais fácil de fazer ou mais lhes dá prazer na execução. Sim, ninguém gosta de passar trabalho ou fazer o que não gosta ou é mais complicado de executar. Simples assim.

Então quais são as causas que geram estas consequências/fatores? Por qual razão não são percebidos no processo seletivo? Existe forma de evitar estes comportamentos?

As causas no processo seletivo estão fortemente atreladas ao modo como são investigadas as atitudes e comportamentos dos candidatos no dia a dia de trabalho. Aqui, não tem jeito. É necessário entrar no detalhe e insistir para o candidato mostrar como era a sua rotina e quantas atividades desconfortáveis, complexas eram realizadas por dia e como eram designadas para ele. Ou seja, qual o grau de liberdade ele tinha para escolher o que fazer. Existem maneiras de se conhecer o candidato pela forma como ele recebia supervisão do superior imediato, pois, quanto maior a autonomia, maior o risco de estar entrevistando pessoas com as características mencionadas.

Outra forma eficaz de se saber destes comportamentos é por meio das referências pessoais e profissionais, sempre com o superior imediato, pois, mesmo distante, este acompanhava as escolhas do profissional.

Claro, ainda, assim o acompanhamento funcional é o processo com maior segurança de garantir ajustes nos comportamentos dos novos contratados, pois, depois que “cristalizar” a imagem sobre o comportamento inadequado, poderá ser tarde para evitar o desligamento.

Cassio Mattos

Sócio-diretor da RH MATTOS

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