CEOs da Swile e Caju e COO da Flash se reúnem para debater sobre fim do rebate e legalidade do arranjo aberto

Painel feito em conjunto pelas marcas em um dos principais eventos de Gestão de Pessoas do mundo, o Conarh, também alertou os líderes de Pessoas sobre tentativas de rebate disfarçado, prática que pode gerar multas e processos, inclusive, para quem aceita a oferta

 Swile, Caju e Flash, os três principais fornecedores de benefícios flexíveis do país, se reuniram, de maneira inédita no CONARH 2023, para falar sobre a reinvenção dos benefícios corporativos e seus impactos nos RHs. O objetivo foi alertar o público sobre as mudanças que passaram a vigorar desde maio no mercado de benefícios: o fim do rebate e do pós-pagamento, e como isso está gerando a oportunidade de demarcar o protagonismo do RH, que agora não está mais preso aos fornecedores tradicionais e podem experimentar um novo modelo de negócio. 

“Vivemos num mundo plural. A forma de engajar os colaboradores mudou. Hoje as pessoas querem benefícios que atendam às suas necessidades individuais e buscam empregos que se conectem aos seus valores e anseios. Isso traz para os RHs um novo desafio. Se eles querem atrair os melhores talentos, precisam traçar uma estratégia que diferencie sua marca dos demais competidores. Nesse sentido, os benefícios flexíveis surgem como um importante aliado, permitindo aos RHs oferecer muito mais que os tradicionais vales-alimentação e refeição”, explica Júlio Brito, General Manager da Swile no Brasil.

Representados pelos CEOs da Swile e Caju e pelo COO da Flash, os executivos falaram sobre algumas tentativas que estão observando no mercado de burlar a proibição do rebate ou ‘desconto comercial’, como tem sido chamado pelos incumbentes – operadoras tradicionais do mercado de benefícios corporativos. “Vemos empresas de benefícios querendo oferecer aos RHs festas de final de ano, descontos, cashback, uma espécie de rebate disfarçado. Isso é péssimo, pois essas práticas geram riscos legais para as empresas. Quando você burla a legislação, você atrapalha a oportunidade que os RHs têm de colocar seus colaboradores no centro e oferecer a eles uma oferta que faça muito mais sentido aos seus estilos de vida. Temos nos reunido com representantes da Casa Civil e do Ministério do Trabalho para alertar sobre as irregularidades que temos identificado”, comenta Brito. 

Os executivos falaram ainda sobre a legalidade do arranjo aberto – um ponto que ainda gera perguntas por parte dos RHs. Além de ser 100% legal, o arranjo aberto traz a vantagem de garantir aos trabalhadores um benefício que é aceito por uma rede muito maior de estabelecimentos. “Você não engessa o colaborador. Na Swile, por exemplo, operamos com a bandeira Mastercard. Isso significa que o nosso cartão é aceito em mais de 4 milhões de estabelecimentos. Outro ponto é: com o arranjo aberto, democratizamos o acesso aos benefícios, já que estamos falando de taxas muito menores cobradas dos estabelecimentos que aceitam o cartão. No arranjo fechado as taxas são abusivas”, enfatiza Júlio. 

“Definitivamente essa é a hora dos RHs. A mudança está nas mãos deles. Queremos apoiá-los para que eles se posicionem de maneira ainda mais estratégica. Colaboradores felizes, produzem mais e, consequentemente, geram melhor resultado para os negócios. É nessa equação que os RHs precisam focar esforços: em garantir que podem contar com os melhores talentos e que eles estão felizes trabalhando em suas organizações”, finaliza Júlio. 

Sobre a Swile

Swile é uma startup unicórnio e centauro francesa de benefícios flexíveis, criada em 2018. Colocando a tecnologia como motor do engajamento entre funcionários e empresas, ela desenvolveu o primeiro Super App pensado para a vida no trabalho, que inclui, entre outras soluções, o Swile Card – um smartcard que reúne todos os benefícios flexíveis em um único cartão, entregando uma experiência personalizada, unificada e moderna.

Em 2021, a Swile iniciou sua expansão global, começando pelo maior mercado de benefícios do mundo, o Brasil, por meio da aquisição da Vee Benefícios (fundada em 2016). A unicórnio global levantou desde o início de suas operações o montante total de US$ 325 milhões, considerando o último aporte vindo do Softbank Latin America.

Presente em dois países (França e Brasil), o grupo tem 1.000 colaboradores, 5,5 milhões de usuários e 85.000 clientes corporativos, incluindo nomes de grandes empresas como: Carrefour, Le Monde, JCDECAUX, PSG, Airbnb, Spotify, Red Bull e TikTok na França, e Bayer, FIAT, Whirlpool, Ambev, CVC, TOTVs e Bom Futuro no Brasil.

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