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A receita de Walt Disney para o sucesso

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Padrões mudam com o tempo e devem ser desafiados, pois uma das poucas certezas que temos na vida é a de que a mudança vai ocorrer em algum momento. Então, por que não decidir ser agente ativo em vez de espectador passivo da mudança? O pensamento criativo não envolve apenas a geração de novas ideias, mas, o descarte de conceitos ultrapassados.

Exemplo disso é o formato de teclado “Qwerty”, criado com o intuito de dificultar a digitação, pois a principal reclamação dos usuários de máquinas de escrever no final dos anos 1800 era de que as teclas se enroscavam demais.

Sendo assim, os fabricantes propuseram um teclado que dificultasse a digitação para torná-la mais lenta, simplesmente colocando as letras mais utilizadas próximas aos dedos mais fracos (nada brilhante). Quantas ideias obsoletas ainda continuamos a seguir cegamente?

O descarte de iniciativas consideradas inusitadas e até esquisitas, que ainda não tiveram a chance de se mostrar na prática, pode ser prematuro. O grande Walt Disney tinha uma excelente técnica para chegar aos resultados que desejava, envolvendo três personagens representados por ele mesmo em momentos diferentes.

O primeiro era o Sonhador, que não tinha limites para imaginar e criar. Era o indivíduo que praticamente só utilizava a lógica abdutiva – a que produz a criatividade e a inovação ao introduzir uma ideia.

O segundo personagem era o Crítico, que frequentemente ameaçava o Sonhador, por isso, Disney o controlava para aparecer apenas no momento certo. Se ele se manifestasse antes da hora, certamente “mataria” prematuramente as boas novas. Então, o Crítico, com sua lógica dedutiva (ideia generalista) apuradíssima, tinha a hora certa de entrar.

Por fim, encarnava o Prático para analisar as ideias do Sonhador. Este faz muito uso da lógica indutiva – partindo de alguns exemplos e dados – e permite uma parceria muito interessante com os outros dois personagens, consultando-os com frequência. Entretanto, o Prático também não deve entrar em cena muito cedo pelos mesmos motivos do Crítico: não acabar cedo demais com as iniciativas do Sonhador.

A criatividade pode assumir diversos padrões, como este criado por Disney. O lado mais interessante deste método é que certamente não serve apenas para produção de desenhos animados. Um perfeito exemplo das lógicas indutiva, dedutivas e abdutiva muito bem alinhadas em um padrão afinado para construir uma indústria bilionária do entretenimento.

Assim, Walt Disney nos ajuda a matar essa charada e a perceber quais padrões temos que entender hoje para usar melhor a criatividade. O método do cofundador da The Walt Disney Company é simples e pode ser usado em qualquer projeto. Assim como ele, qualquer um de nós pode e deve exercitar a criatividade para mudar, ampliar, resolver ou inovar nos negócios.

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*Cesar Eduardo da Silva é autor do livro “Cientista Industrial”, especialista em inovação de processos e produtos

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