Luana Gabriela assume como nova CEO da Tribo

A tribo, consultoria em desenvolvimento humano e organizacional que apoia a evolução e transformação das empresas, acaba de anunciar Luana Gabriela como a sua nova CEO. A executiva assume como líder da companhia com o desafio de trazer novas frentes comerciais, parcerias e desenvolver ainda mais as ações e planos estratégicos da empresa, além de buscar oferecer uma visão mais atualizada em relação à percepção, ainda existente, no mercado quanto às mulheres que passam pela maternidade.

Graduada no curso de Biomedicina da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e em Marketing pela Unicesumar, Luana Gabriela desde cedo teve o anseio e a vontade de proporcionar transformação. A profissional, ainda na faculdade, foi uma das responsáveis pela fundação da Empresa Júnior Biomedicina da universidade, a Salus Consultoria.

Logo após se formar, se especializou em Marketing no MBA Executivo da área pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em 2016, tornou-se parte do Grupo Anga, atuando como Diretora de Marketing, depois no cargo de Liderança da área de Operações da Eureca (uma das empresas do Grupo), em 2017, e Product Manager no ano subsequente, onde liderou a construção da nova plataforma de educação e seleção de jovens brasileiros para estágios, trainees e desenvolvimento de competências.

No ano de 2019 se tornou a primeira sócia mulher do Grupo Anga e liderou a área de Desenvolvimento Humano e Organizacional (DHO) do Grupo, que passou de 16 pessoas para mais de 130 colaboradores espalhados pelo Brasil, num modelo pioneiro de trabalho remoto. Com todas essas mudanças em sua carreira profissional, Luana também resolveu se aprofundar ainda mais na vida acadêmica, iniciando um doutorado em Ciências Biomédicas, na IUNIR, Universidade de Rosário, na Argentina. No início de 2022 assumiu o papel de COO da Tribo, uma das empresas do Grupo, que atua com a função estratégica de desenvolvimento organizacional.

Maternidade e novos desafios

Em 2022, Luana vivenciou a experiência da maternidade, um dos – senão o maior – e mais feliz momento para todas as mulheres. Obviamente, com tudo isso a executiva teve que se abdicar do serviço e isso segundo ela, foi um processo difícil, por se tratar de um pessoa que ama o que faz e extremamente focada em participar ativamente do cotidiano corporativo. “A ficha não tinha caído que ficaria de licença maternidade, por mais que tivesse me preparado para isso e deixado os processos alinhados e uma pessoa interina no meu papel até retorno.”

Esse processo de adaptação à nova rotina fez com que Luana desenvolvesse novas perspectivas em âmbito pessoal, que afetaram diretamente também suas percepções de trabalho e objetivos de vida profissional. “Falo que o nascimento de um filho é um renascimento de uma mulher. Viver essa transformação está me trazendo mais objetividade, foco e valorização de momentos que potencializam o “sentir” no ambiente de trabalho.”

Para muitas mulheres que são ainda mais exigidas quando em papéis de liderança, talvez mais desafiador do que se afastar do trabalho, seja retomá-lo. No caso de Luana, a transição e o convite oficial para que se tornasse presidente executiva da companhia foi um desafio, no sentido de que não bastava provar sua competência, mas também demonstrar na prática que estava apta, apesar dos meses de afastamento a assumir tamanha responsabilidade que surgia à sua frente.

Um dos aspectos que endossam essa questão é que no Brasil, poucas mulheres chegam a alcançar cargos C-levels. Para se ter uma idéia, segundo o ranking global, elaborado pelo International Business Report da Grant Thornton, o Brasil se manteve em quarto lugar, atrás de Singapura e Filipinas (49%), África do Sul (41%), Malásia e Irlanda (40%), e a frente da média da América Latina (37%) e da global (32%). Dentro desse espectro, somente 31% das mulheres estão em postos de presidente executivo (CEO).

Diante disso, sendo uma exceção à regra, Luana acredita que ainda temos muitos passos para avançar nesse suporte a mulheres que ambicionam viver a maternidade sem medo do impacto em sua trajetória profissional. Vivendo na prática os desafios do retorno, vejo como responsabilidade organizacional esse “(re)onboarding” adequado das mulheres e mais que isso, criar um espaço seguro emocionalmente para que retomem sua performance e seus resultados.”

Oficialmente empossada no cargo de CEO da Tribo Consultoria, a executiva planeja trazer novas perspectivas de mercado para a consultoria, voltada a relacionamento e estratégias ligadas ao mercado social e a ampliação da diversidade. Ademais, pensando no futuro a empresa também projeta se desenvolver em áreas fundamentais para consolidação de sua atuação de mercado, além de intensificar suas ações comerciais e prospecção de novas parcerias. “Assim como eu, a Tribo está passando por um novo ciclo de existência. Estamos atuando no mercado há 7 anos e até pensando nos ciclos dos setênios, chegou a hora do negócio ganhar maturidade e profundidade em sua atuação. Para 2023 projetamos um crescimento, muito ancorado em fortalecer um relacionamento intimamente maduro com nossos atuais parceiros e clientes.”

Sobre a Tribo

A Tribo é uma consultoria em desenvolvimento humano e organizacional apoiando na evolução da sua empresa. Por acreditar que todo desafio de negócio é na verdade um desafio de gente, atua apoiando lideranças e times através de jornadas de desenvolvimento, jogos organizacionais, teambuildings e vivências. Com 6 anos de existência, centenas de organizações e milhares de pessoas colaboradoras foram alcançadas através dos projetos. A empresa faz parte do Grupo Anga, holding que desenvolve e investe em negócios lucrativos orientados à geração de impacto socioambiental .